Muito nos preocupa que a única saída das autoridades públicas da cidade do Rio de Janeiro seja a internação involuntária e obrigatória, mas ouvindo isso do campo jurídico e assistencial requer um debate no campo da saúde mental, álcool e outras drogas no Rio de Janeiro, com trabalhadores, usuários e familiares para tomarmos reflexões técnicas, políticas e teóricas para que se possa aprofundar o tema e acompanhar o processo iniciado que, segundo dizem, é sem volta. É um retrocesso isso sim!
No link abaixo, indicamos o vídeo do programa Globo Comunidade de hoje, 12 de junho de 2011, onde apresenta-se a Casa Viva, para onde estão sendo "recolhidas" das cracolândias e ruas, crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. Na reportagem uma juíza, uma promotora e o secretário municipal de Assistência Social Rodrigo Bethlem apresentam o que consideram a nova política adotada pela prefeitura (assistência e saúde) que segundo a Secretaria de Assistência Social, é necessário pois "de janeiro até agora foram feitos pelo menos 200 acolhimentos de crianças e adolescentes viciados em drogas. A maioria é retirada, mas depois volta para as ruas e para o vício".
Por uma sociedade sem manicômios!
Abraços
Equipe NEPS
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