BOREL GANHA GRUPO PERMANENTE DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS
Abaixo copiamos a reportagem extraída do site da Subsecretaria de Comunicação Social do Governo do Estado do Rio de Janeiro sobre a I RODA DE CONVERSA sobre Saúde/Saúde Mental, Álcool e outras Drogas organizado pelo PET - Saúde Mental da UERJ em parceria com as equipes do Territórios da Paz, UPP Social, CAP 2.2, Estratégias de Saúde da Família (ESF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do Borel e Casa Branca e do CAPS ad Mané Garrincha, bem como com o apoio da UPP e Rede Social Borel, onde contamos com a presença de tantos outros parceiros governamentais e não governamentais que tem ações no território do Complexo do Borel que, segundo dados do IBGE e dos PSFs, tem 13 mil habitantes.
A RODA DE CONVERSA
A Equipe organizada através do GT permanente irá realizar campanhas e ampliar a rede de cuidados que foi criada para atender aos usuários-dependentes, principalmente, de álcool, que segundo dados, contempla 10% da população, ou seja, em torno de mil e trezentos. A assistência médica, psicológica, psicoterápica e social com o matriciamento que já operava nas ESFs ganhará novos rumos e sentidos com a articulação e integração agora com novos atores que se fazem presentes nas comunidades.
Segundo a NOTÍCIA da IMPRENSA - RJ do Estado do Rio de Janeiro, parceira na realização deste evento:
"A comunidade do Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio, ganhou um grupo permanente de prevenção às drogas e de auxílio a dependentes químicos. Para instituir a rede de assistência e desenvolver os projetos do grupo, profissionais de saúde e educação da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e instituições parceiras se reuniram nesta quarta-feira (7/12), na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.
Representantes das ESFs, ACSs, Território da Paz, CAP 2.2 e PET/UERJ
PET/UERJ, UPP, JOCUM, CAPSad Mané Garrincha e CAPS/UERJ
Organizado pela Subsecretaria de Defesa e Promoção de Direitos Humanos, Cidadania e Território, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, e pelo Programa de Educação para o Trabalho em Saúde da UERJ, o encontro recebeu representantes da Prefeitura do Rio, de organizações não governamentais e da UPP Social. O objetivo é integrar os trabalhos que já são realizados pelas instituições no Morro do Borel.
Profres Marco Duarte e Sandra Fortes do PET/UERJ
- Na comunidade, já existem diversos atores atuando, como profissionais de governo e de saúde. Por isso, a ideia é formar projetos de prevenção às substâncias entorpecentes a partir da integração das iniciativas já realizadas. No encontro de hoje, discutimos as ações que cada integrante do grupo irá desenvolver - afirmou a gestora social do Borel, Anelise Froes.
Anelise Froes - Territórios da Paz (SEASDH-RJ)
O grupo de combate às drogas do Borel - que recebeu uma UPP em junho de 2010 - será constituído por equipes multidisciplinares, compostas por assistentes sociais, policiais da UPP, integrantes do programa da Uerj, profissionais dos postos de saúde da região e membros da Secretaria de Assistência Social e da UPP Social. A equipe irá realizar campanhas de prevenção ao uso de drogas e prestar assistência psicológica e médica aos dependentes químicos. O foco será o consumo do álcool.
- A nossa iniciativa é inédita no Brasil. Estamos fazendo um trabalho que inclui políticas que foram anunciadas hoje pelo governo federal, que é o Programa Nacional de Combate ao Crack. Estamos nos estruturando desde agosto para atuar no Borel. Primeiro, queremos conhecer o trabalho de cada instituição para unirmos força - explicou a coordenadora do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde da Uerj, Sandra Fortes, que anunciou a data da próxima reunião: 12 de janeiro às 14 horas no mesmo local, UPP Borel.
Sandra Fortes - PET/UERJ
Um dos trabalhos do grupo é monitorar a rede de assistência para saber se as demandas estão sendo atendidas. O cadastro dos usuários de drogas continuará a ser realizado por meio do Programa Saúde da Família, da Prefeitura do Rio. O programa da Uerj irá atender, identificar e encaminhar os dependentes químicos para tratamento. As reuniões, que serão mensais, contarão com a presença da comunidade.
- O grupo é mais uma iniciativa que ajuda a consolidar o processo de retomada do território e facilitar o acesso dos jovens a informações sobre entorpecentes como o crack, o álcool e até remédios controlados. Os policiais da UPP já encaminham pessoas envolvidas com drogas que querem fazer tratamento. Vamos intensificar esse trabalho - afirmou o subcomandante da UPP do Borel, Eduardo Souza.
Tenente Eduardo Souza - UPP Borel
Consumo de drogas na comunidade ainda é grande
Para a moradora do Borel e integrante do projeto Mulheres da Paz, Maria Helena Lopes, o projeto permanente para combater o uso abusivo de álcool e drogas é uma oportunidade única para que os jovens da comunidade conheçam os malefícios da dependência química e saibam onde e como procurar ajuda.
Maria Helena Lopes - Mulheres da Paz - Moradora do Borel
- O número de usuários de drogas é grande na comunidade. Cerca de 70% dos dependentes químicos consomem maconha e 30%, o crack. Em relação ao álcool, os usuários mais comuns são jovens a partir dos 11 anos de idade. Essas estatísticas mostram o quanto o grupo de trabalho será bem-vindo - ressaltou".
Equipe do PET Saúde Mental da UERJ presente na I RODA DE CONVERSA contou com a presença da psicóloga Regina Senna da Assessoria de Crack, Álcool e outras Drogas da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil - SMSDC da Prefeitura do Rio
Regina Senna (SMSDC) e PETianos: Vera, Sandra, Marco, Neilanza e Amanda
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