No dia 18 de maio - Dia Nacional da Luta Antimanicomial é dia de luta: (Ainda) Por uma Sociedade Sem Manicômios e de cortejo, do Largo da Carioca até à Cinelândia (no centro da cidade do Rio de Janeiro), a partir das 13h (Concentração), com a presença de Coletivos Carnavalescos, poetas, oficinas, intervenções artísticas e muita militância dos usuários, familiares e técnicos da saúde mental e da atenção psicossocial.
Todo ano, no dia 18 de maio, em atos públicos, entre coloridos, músicas, coletivos carnavalescos, poesias, cartazes, artistas que apresentam sua loucura e os diversos modos de existir, tomam às ruas palavras de ordem POR UMA SOCIEDADE SEM MANICÔMIOS.
Organizado por pessoas que vivenciam a loucura ou dela compartilham, suas famílias e profissionais de diversas áreas este é um movimento que denuncia o manicômio como lugar de opressão e aprisionamento e propõe o fechamento dos hospitais psiquiátricos, a garantia de direitos e a liberdade das pessoas como condição para uma cidade para todas as pessoas que nela circulam.
Muitas foram as conquistas do movimento antimanicomial na chamada Reforma Psiquiátrica, como o progressivo fechamento de leitos em hospitais psiquiátricos, abertura de serviços territoriais, surgimento de espaços de arte e cultura, intersetorialização da atenção em saúde mental, além do aumento do debate público sobre o tema, o que garantiu a mudança de vida para milhares de pessoas.
Apesar disso, acompanhamos um retrocesso desse processo através da reabertura de leitos em enfermarias, o desmantelamento dos novos serviços, através de sua privatização via Organizações Sociais (OS) e outras empresas. Acompanhamos ganhar caráter institucional e financiamento público novos manicômios, as chamadas Comunidades Terapêuticas, muitas já denunciadas por pessoas nelas internadas, além de organizações ligadas a direitos humanos, por reproduzirem o isolamento, a violência e a privação da liberdade e de direitos. Essa é uma tentativa de isolamento de pessoas, sob a justificativa de cuidado ao uso abusivo de álcool e outras drogas, assim como a tentativa de redução da maioridade penal, que através de uma lógica vingativo-repressiva, propõe encarcerar crianças e jovens negros e negras da periferia, já historicamente negligenciados pelas políticas públicas.
Não queremos humanizar o manicômio, queremos o seu fim!
Contra todas as formas de terceirização e privatização na saúde! Por um SUS público, universal, estatal e de qualidade!
Por políticas de arte e cultura que afirmem nossa loucura e por políticas de garantia de trabalho e moradia que nos contemplem! Pelo passe livre irrestrito, para que tenhamos acesso à cidade, seus eventos e lugares! Nossa vida não pode ser resumida ao diagnóstico e ao tratamento!
Organizado por pessoas que vivenciam a loucura ou dela compartilham, suas famílias e profissionais de diversas áreas este é um movimento que denuncia o manicômio como lugar de opressão e aprisionamento e propõe o fechamento dos hospitais psiquiátricos, a garantia de direitos e a liberdade das pessoas como condição para uma cidade para todas as pessoas que nela circulam.
Muitas foram as conquistas do movimento antimanicomial na chamada Reforma Psiquiátrica, como o progressivo fechamento de leitos em hospitais psiquiátricos, abertura de serviços territoriais, surgimento de espaços de arte e cultura, intersetorialização da atenção em saúde mental, além do aumento do debate público sobre o tema, o que garantiu a mudança de vida para milhares de pessoas.
Apesar disso, acompanhamos um retrocesso desse processo através da reabertura de leitos em enfermarias, o desmantelamento dos novos serviços, através de sua privatização via Organizações Sociais (OS) e outras empresas. Acompanhamos ganhar caráter institucional e financiamento público novos manicômios, as chamadas Comunidades Terapêuticas, muitas já denunciadas por pessoas nelas internadas, além de organizações ligadas a direitos humanos, por reproduzirem o isolamento, a violência e a privação da liberdade e de direitos. Essa é uma tentativa de isolamento de pessoas, sob a justificativa de cuidado ao uso abusivo de álcool e outras drogas, assim como a tentativa de redução da maioridade penal, que através de uma lógica vingativo-repressiva, propõe encarcerar crianças e jovens negros e negras da periferia, já historicamente negligenciados pelas políticas públicas.
Não queremos humanizar o manicômio, queremos o seu fim!
Contra todas as formas de terceirização e privatização na saúde! Por um SUS público, universal, estatal e de qualidade!
Por políticas de arte e cultura que afirmem nossa loucura e por políticas de garantia de trabalho e moradia que nos contemplem! Pelo passe livre irrestrito, para que tenhamos acesso à cidade, seus eventos e lugares! Nossa vida não pode ser resumida ao diagnóstico e ao tratamento!
Venha conosco no dia 18 de maio, com concentração às 13h no Largo da Carioca, com várias atividades e em seguida num Cortejo animado até à Cinelândia, onde continuará com tantas outras atividades.
Organização: Núcleo Estadual da Luta Anitmanicomial do Rio de Janeiro (NEMLA-RJ), Fórum de Trabalhadores de Saúde Mental, Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, Frente Drogas e Direitos Humanos do Rio de Janeiro.
Apoio: ABRASME, CRESS-RJ, CRP-RJ , LAPS/ENSP/Fiocruz, NEPS/FSS/UERJ, PET-Saúde-Redes de Atenção/RAPS da UERJ
Mas também teremos FESTA ANTIMANICOMIAL! Venha e traga seus/suas amigos/as! Neste sábado, dia 16 de maio, na RUA!
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