sábado, 16 de abril de 2011

A falta de política de saúde mental segundo Maria Rita Kehl


Maria Rita Kehl: "a origem de algumas tragédias é imprevisível"
Por Bruno de Pierro, no Brasilianas.org
Da Agência Dinheiro Vivo

Foto: CPFL Cultura /Divulgação 
Para a psicanalista Maria Rita Kehl, o momento favorece uma discussão sobre a situação da saúde mental no país. Ao Brasilianas.org, Kehl disse que a tragédia de Realengo poderia ter sido evitada se Wellington Menezes tivesse recebido acompanhamento psicológico e criticou a falta de políticas voltadas para a saúde mental. “A prefeitura do Rio teve dinheiro para fazer o estádio do Pan, a Cidade da Música, mas certamente falta dinheiro para os serviços de saúde, e mais ainda para a saúde mental”, afirma.
Contudo, admite que a origem de algumas tragédias é imprevisível. “Queremos, com razão, saber as causas da violência para prevenir seus efeitos. No entanto, não sei como a passagem ao ato de Wellington poderia ter sido evitada”.
- Leia aqui a opinião de Roberta Ecleide de Oliveira, do Núcleo de Estudos Em Psicanálise e Educação.
Brasilianas.org - A senhora acredita que o assassinato em série foi um fato isolado, uma aberração isolada, ou há implicações sociais, de patologia social nisso, a ponto de se dizer que foi resultado da má assistência à saúde mental por parte do Estado?
Sim, ao que tudo indica a tragédia foi causada pela doença mental, não detectada nem tratada, de Wellington. A princípio, o tratamento das psicoses é uma questão de saúde pública, sim. A psicose não tem cura, mas tem tratamento, que pode ser muito eficaz e estabilizar o sujeito pela vida toda. Mas o Estado não tem como fazer um recenseamento dos psicóticos que não estão sendo tratados. É preciso que a pessoa, ou a família, ao menos procure um serviço da rede de Saúde Mental - só aí começa a responsabilidade do Estado.
Não sei se Wellington fez isso. Claro que vale discutir a qualidade desse atendimento nos Ambulatórios, o baixo orçamento dos CAPS (Centros de Atendimento Psicossocial), o baixo salário dos profissionais e o pequeno número deles para uma agenda carregadíssima etc. - mas isto não tem uma relação tão direta com a tragédia de Realengo. É um problema crônico do Brasil. A Prefeitura do Rio teve dinheiro para fazer o estádio do Pan, a Cidade da Música, mas certamente falta dinheiro para os serviços de saúde, e mais ainda para a saúde mental.
Por outro lado, tudo o que tenho lido a respeito do desencadeamento do surto que levou Wellington a matar doze crianças, nos obriga a admitir que a origem de algumas tragédias seja imprevisível. É terrível pensar assim. Queremos, com razão, saber as causas da violência para prevenir seus efeitos. No entanto, não sei como a passagem ao ato de Wellington poderia ter sido evitada, a não ser que ele tivesse buscado acompanhamento médico e psicológico - que ele não procurou.

Quais os efeitos que a representação dessa tragédia, pela mídia, podem surtir na percepção social de problemas como a depressão e algumas psicoses? Qual sua avaliação da construção da tragédia, em torno de um fato que carece de explicações?
Embora a imprensa em geral tenha sido cuidadosa no tocante ao desencadeamento de preconceitos contra os psicóticos, temo que este seja um dos possíveis efeitos, nefastos, da justa indignação causada pela tragédia de Realengo. Tenho ouvido mais gente se pronunciar contra a reforma psiquiátrica, ou perguntar se os psicóticos são pessoas perigosas que deveriam estar trancafiadas etc. Se já é difícil para o psicótico que se medica e faz terapia encontrar aceitação na sociedade, as coisas podem piorar se eles começarem a ser encarados como matadores em potencial.
Duas coisas devem ser ditas aí. Primeiro: não é comum que atos de violência extrema sejam praticados por psicóticos. Os psicopatas, criminosos sistemáticos e sem sentimento de culpa, são diferentes dos psicóticos, e muitos deles são pessoas aparentemente normais, cujo comportamento não chama a atenção de ninguém. Pense por exemplo no chamado "maníaco do parque", que matou e enterrou várias adolescentes, em São Paulo, no final da década de 1990. O caráter sistemático, planejado, frio, de seus crimes, não se parece com o delírio de um psicótico. Revela o prazer de uma sexualidade extremamente perversa.
Não vou colocar a depressão neste pacote porque me não vejo ponto de ligação, posso falar disso outra hora. Por enquanto, é bom que as pessoas saibam que a grande maioria dos psicóticos não são perigosos. Vale também pensar sobre o padrão cotidiano de violência presente no nosso cotidiano: no trânsito, na competitividade crescente na escola e no trabalho, nos entretenimentos televisivos que habituam os espectadores a gozar com as soluções violentas para todos os conflitos e na maneira como os telejornais sensacionalistas espetacularizam o crime, de maneira geral.
Isso não causa o surto psicótico, mas pode servir de ancoramento para o delírio que desencadeia o surto, no momento em que o sujeito não consegue dar conta de conter os impulsos e as fantasias que ele não compreende, por isso coloca em ato.

luis nassif, ter, 12/04/2011 - 14:00

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-falta-de-politicas-de-saude-mental-segundo-kehl

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CONCURSO ARTE PARA O DIA 18 de maio - Dia Nacional da Luta Antimanicomial

18 de Maio 
Dia Nacional da Luta Antimanicomial 
Por uma Sociedade sem Manicômios em Defesa do SUS e da Vida!
NÚCLEO ESTADUAL DO MOVIMENTO DA LUTA
ANTIMANICOMIAL - NEMLA / RJ

Companheiros!

Estamos realizando um grande CONCURSO PARA ESCOLHA DA ARTE DO CARTAZ QUE DIVULGARÁ O ATO POLÍTICO E COMEMORATIVO DO DIA 18 DE MAIO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

OS CANDIDATOS DEVEM ENVIAR A ARTE POR E-MAIL 
PARA O EMAIL DO NÚCLEO ESTADUAL DO MOVIMENTO DA LUTA
ANTIMANICOMIAL - NEMLA / RJ : 
antimanicomial.nemla.rj@gmail.comOU COMPARECER ÀS REUNIÕES DE ORGANIZAÇÃO DO ATO PARA APRESENTAR PESSOALMENTE O MATERIAL QUE IRÁ CONCORRER.

A ARTE DEVE SE RELACIONAR AO TEMA E SUBTEMA ESCOLHIDO PARA AS COMEMORAÇÕES.

PRÓXIMAS REUNIÕES:


DIA 14/04/11 - 5af 
- Av. Graça Aranha, no. 57 - SÉTIMO andar, Clínica Social de Musicoterapia Ronaldo Millecco
DIA 20/04/11 4af - Sindicato dos Médicos - AV. CHURCHIL, 97 / 11º andar - AUDITÓRIO
CENTRO - RIO DE JANEIRO

O DIA 20/04 É A DATA LIMITE PARA APRESENTAÇÃO DAS ARTES E DEFINIÇÃO FINAL.
 




O CONCURSO É ABERTO A TODOS OS USUÁRIOS, FAMILIARES, TRABALHADORES E ARTISTAS!!!!!!
PARTICIPEM E DIVULGUEM NAS SUAS REDES E NOS SERVIÇOS!!!!!




Saudações Antimanicomiais!!!!

domingo, 10 de abril de 2011

10º Congreso Internacional de Salud Mental y Derechos Humanos

 10º Congreso Internacional de Salud Mental y Derechos Humanos
17 al 20 de Noviembre de 2011
Universidad Popular Madres de Plaza de Mayo
Buenos Aires - Argentina 
Estimados compañeros y compañeras:
 
Los convocamos a participar del 10º Congreso Internacional de Salud Mental y
Derechos Humanos “Práxis de inclusión, subjetivación y ciudadanías”, organizado por la Universidad Popular Madres de Plaza de Mayo, a realizarse entre el 17 y el 20 de Noviembre de 2011 en las sedes de nuestra Universidad, sita en Hipólito Yrigoyen 1584 y 1432, Ciudad de Buenos Aires.
 
Al interior del Congreso acontecerán el V Foro de Salud Colectiva, Salud Mental y Derechos Humanos, el VIII Encuentro de Lucha Antimanicomial, el VI Encuentro Internacional de Detenidos en Movimiento, II Foro Internacional de Niñez y Adolescencia, el II Encuentro de Arte, Desmanicomialización y Derechos Humanos.
 
Con la potencia transformadora que las Madres reinventan día a día, reflejadas tanto en sus consignas históricas como en sus múltiples emprendimientos e iniciativas, avanzamos fortaleciendo lo que hemos desarrollado junto a miles de compañeras y compañeros de toda América Latina y el resto del mundo, a lo largo de estos diez años de vida insurgente de los Congresos. Tenemos la convicción de profundizar, ampliar y consolidar nuestras praxis en el campo de la salud y los DDHH. Hemos comprendido colectivamente, que es el fundamento histórico social del sujeto la fuente de construcción de la salud mental y los DDHH, tanto como de la transformación de lo que produce sufrimiento. Ello nos incita al encuentro entre quienes estamos implicados en dicha dicha transformación, con la convicción de que dilucidaremos en el debate potente y fraterno, habitual en nuestros Congresos, los territor ios para las  acciones que afirmen la vida, la ciudadanía y la inclusión.
 
Las Madres nos convocan, nuevamente, a potenciar este espacio consolidado de encuentros, debates y aprendizajes críticos en el campo de la Salud Mental y los Derechos Humanos, con la amorosa determinación de su marcha a paso firme, que este año cumple 34 años de vida combatiendo la injusticia
 
Parir una lucha, parir mil luchas, parafraseando la voz histórica de las Madres, es condición necesaria para seguir sembrando ideales y cosechando esperanzas, que día a día son bellas realidades hacia una inclusión que permita procesos de subjetivación deseables, plenos y vitales.
 
Abrimos una vez más nuestra convocatoria, la décima, a participar de este encuentro de prácticas, teorías, discursos y experiencias en pos de una transformación necesaria e imprescindible.
 
 
Lic. Gregorio Kazi
Coordinador Académico-Político
10º  CONGRESO INTERNACIONAL DE SALUD MENTAL Y DERECHOS HUMANOS
FUNDACIÓN MADRES DE PLAZA DE MAYO
 
EJES TEMÁTICOS PARA LA PRESENTACIÓN DE TRABAJOS
 
Todos los ejes trazan horizontes posibles de desarrollo de trabajos para los que deseen socializar sus reflexiones como expositoresdurante el Congreso.  También son los vectores sobre los que debaten, producen y luego socializan sus producciones los invitados al Congreso.
La sugerencia básica que realizamos a las compañeras y compañeros que nos envíen sus trabajos, es que busquen abordar la temática que anhelen articulándola tanto a la que nos convoca centralmente “Práxis de inclusión, subjetivación y ciudadanías” como a los “ejes” que ofrecen “vías de entrada” a ello. Ello posibilitará que nos aboquemos a trabajar colectivamente las cuestiones planteadas como deseables de ser debatidas por los participantes en el Congreso.





ÁREAS TEÓRICO/PRÁCTICAS


EJES DESDE DÓNDE INTERROGAR NUESTRO QUEHACER




Psicología
Psicología Social
Psicoanálisis
Psiquiatría
Dinámica de Grupos
Derecho
Arteterapia
Trabajo Social
Psicopedagogía 
Comunicación  Social
C. Políticas y Sociales 
C. De la Educación
S. Pública y Colectiva
Esquizoanálisis


- Salud, Educación y Trabajo.

- Subjetividades insurgentes, inclusión y autogestión.

 
- Salud Pública, Salud Mental y Derechos Humanos: inclusión, ciudadanías y transformaciones.

- Violencias, encierros, rehabilitación?

 
- Medios de comunicación y Monopolios: la voz de la subjetividad alienada.
 
- Instituciones, grupos y sujetos: entre lo instituido y lo instituyente.




 
 
FORMAS DE PARTICIPACIÓN
 Mesas Redondas (Espacio de exposición y debate sobre un tema a cargo de varios ponentes, moderado por un coordinador)
Mesa de presentación de trabajos libres (Producciones teórico-prácticas presentadas por los participantes de manera oral y como ponencia breve, en mesas de tres expositores)
Talleres (Espacio eminentemente participativo y/o vivencial en el cual se realiza y se produce una tarea a través de distintas técnicas grupales)
Posters (Modo de exposición gráfica y/o visual que de modo sintético presenta el esquema de un trabajo, proyecto o conclusión de una determinada experiencia o investigación)
Muestras/Instalaciones (Durante los cuatro días del Congreso en las aulas asignadas para tal fin se realizarán muestras e instalaciones referidas a las temáticas que nos convocan en este Congreso)


CONDICIONES DE PRESENTACIÓN DE TRABAJOS
Modalidad de presentación:
(Ver Reglamento de Presentación de Trabajos en www.madres.org para obtener información de los requisitos necesarios para las diferentes modalidades de presentación para autores y expositores). Todos los trabajos presentados deberán incluir el eje y el área teórico/práctica, desde el cual se propone el trabajo. 
 
Trabajos Libres:
-Resumen: no debe exceder las 250 palabras. Sin requerimientos técnicos.
-Trabajo completo: Primera Página: Título; nombre del/los autor/es; Institución a la que pertenece; dirección, teléfono, e-mail. Extensión del trabajo hasta 4 carillas. La bibliografía debe constar en la pág. 6. Objetivos: Temática principal y conclusiones.
Mesas redondas: especificar panelistas y Coordinador. Resumen de la propuesta de la mesa hasta 250 palabras. Los requerimientos técnicos serán evaluados según la disponibilidad de éstos por parte de la organización.
Talleres: especificar los objetivos y la metodología a desarrollar. Presentar resumen de no más de 250 palabras. Para esta modalidadno contamos con recursos técnicos (TV, DVD, Cañón, etc.)
Posters: medidas: 80 cm x 1m; se deberá presentar un resumen del mismo. Sin requerimientos técnicos.
 
IMPORTANTE: 
Los RESÚMENES se presentarán únicamente por página web en www.ndata.com.ar/congreso 
Realizar la inscripción al 10º Congreso por página web. Si participó en el IX Congreso solo deberá confirmar su participación. 
La fecha final para la presentación de resúmenes es hasta el viernes 16 de septiembre
Trabajos completos (únicamente de trabajos libres) se envían del 03/10 al 14/10 a congreso@madres.org 
Rogamos aclarar indicación de autorización para publicación futura del trabajo.
El Comité Científico se reserva el derecho de aceptación de los trabajos. 
 
ARANCELES (en pesos)
Al momento de abonar la inscripción los participantes del Congreso deberán traer documentación que acredite la categoría en la cual se inscribieron. Todos los participantes y expositores deben abonar la inscripción. SIN EXCEPCIÓN.




Alumnos UPMPM


$ 35




Alumnos Universidades Públicas


$ 45




Alumnos Instituciones Privadas


$ 50




Trabajadores de la Salud/Docentes de Inst. Públicas


$ 55




Trabajadores de la Salud/Docentes de Inst. Privadas


$ 60




Profesionales


$ 70




Jubilados


$ 20




Público en general


$ 70




 


INFORMES 
UNIVERSIDAD POPULAR MADRES DE PLAZA DE MAYO (Sede 2)
Hipólito Yrigoyen 1432  1º Piso  (1089) Capital, Buenos Aires Argentina


                          congreso@madres.org                difusioncongreso@madres.org 
                                   TEL.: (54 11) 4382-1055 www.madres.org

Assistentes Sociais da Prefeitura do Rio de Janeiro serão extintos da SAÚDE!

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO!


                        No dia 04 de abril do corrente, a Secretaria Municipal da Assistência Social - SMAS - da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, publicou em Diário Oficial a Resolução 017 (LER ABAIXO), que determina a retirada dos Assistentes Sociais Concursados das Secretarias de Saúde, Habitação, Pessoa com Deficiência, Envelhecimento e Qualidade de Vida, dentre outras. Esta Resolução determina a apresentação desses profissionais à SMAS no prazo de 30 dias a partir da data de sua publicação.
                       
Esta medida, além de outras sérias conseqüências, acarreta na imediata descontinuidade das ações já implementadas por essa categoria e desqualificação da formulação/execução das políticas públicas.
                       
O fechamento do Serviço Social nestas secretarias traz prejuízos diretos à população, tanto na resolução quanto no encaminhamento das questões trazidas pela mesma, já que o Assistente Social é um profissional que contribui com seu saber para análise da questão social e seu desvelamento para os demais profissionais, além de contribuir para a proposição e execução de ações para o seu enfrentamento.

A retirada dos Assistentes Sociais estatutários das instituições públicas municipais e sua substituição ou não por outros profissionais significa um retrocesso na garantia de direitos sociais, conquistados historicamente. Assim o fechamento do Serviço Social nestas secretarias, e em particular, na Saúde, traz prejuízos diretos à população, tanto na resolução quanto no encaminhamento das questões sociais trazidas pelas mesmas e a toda equipe interdisciplinar envolvida no processo de trabalho dos setores.

                  
                       
TODOS CONTRA O DESMONTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS !!!
PELA PERMANÊNCIA DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE !!!




   RESOLUÇÃO Nº 017, DE 01 DE ABRIL DE 2011 

 
 DISPÕE SOBRE O RETORNO DE OCUPANTES DE CARGO OU EMPREGO DE ASSISTENTE SOCIAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.


 O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ASSITÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições legais,


 CONSIDERANDO a Lei nº 3.343/01 que institui o Sistema Municipal de Assistência Social - SIMAS e o seu decreto regulamentador de nº 21.058/02;
  

 CONSIDERANDO que a referida legislação estabeleceu que a Secretaria Municipal de Assistência Social é o Órgão Matriz do SIMAS;
  

 CONSIDERANDO que o inciso VII, art. 4º, da Lei 3.343/2001 estabelece que: “Compete ao Órgão Matriz do Sistema Municipal de Assistência Social definir e decidir quanto à alocação, exercício e movimentação dos Agentes do Sistema, resguardadas as situações de quadros próprios de entidades municipais, existentes e estabelecidos por lei”;
 

 Considerando que os incisos XI e XII, art. 5º, do Decreto 21.058/2002, dispõe que compete ao Órgão Matriz: “definir e decidir quanto à alocação, exercício e movimentação dos Agentes do Sistema, resguardadas as situações de quadros próprios de entidades municipais, existentes e estabelecidos por lei” e “decidir quanto ao quantitativo de Agentes do Sistema, Servidores de Apoio e demais profissionais que compõem as equipes dos Órgãos Setoriais”;
 
 CONSIDERANDO a necessidade de fortalecer ações referentes à Macrofunção de Políticas Sociais;
 
 CONSIDERANDO os despachos emitidos pela Comissão de Programação e Controle da Despesa – CODESP nos processos administrativos de nº 08/000262/2001, 08/001123/2001, 08/000261/2011 e 08/000098/2001 desfavoráveis à lotação de novos servidores no âmbito da SMAS – Órgão Matriz do SIMAS, justificado pela escassez de recursos;

 CONSIDERANDO a importância de dinamizar e qualificar os processos inerentes às atividades relativas ao SIMAS, ampliando a gestão e aperfeiçoando o controle;

 RESOLVE:  

 Art. 1º Os servidores ocupantes do cargo ou emprego de Assistente Social que, na data de publicação deste ato, estiverem exercendo suas atividades em órgão distinto da Secretaria Municipal de Assistência Social - SMAS retornarão no prazo de trinta dias para exercício de funções na mencionada Pasta e passarão a atuar de acordo com as novas diretrizes da SMAS e do SIMAS.
  

 Parágrafo único. Ficam ressalvadas as situações de quadros próprios de entidades municipais, existentes e estabelecidos por lei, assim como aos Assistentes Sociais lotados no Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares da Secretaria Municipal de Educação.
 

 Art. 2º A Secretaria Municipal de Assistência Social redimensionará a necessidade de alocação desses Assistentes Sociais nos órgãos da Administração Direta e Indireta, respondendo pelo controle de sua movimentação.
 

 Parágrafo único. Situações de caráter extraordinário ou emergencial podem ser comunicadas pelos titulares dos respectivos órgãos à Secretaria Municipal de Assistência Social.
 
 Art. 3 º Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social a gestão técnica e administrativa de todos os Assistentes Sociais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, bem como a definição das tarefas inerentes a tal função e a orientação para a sua realização.

 Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
  
PETIÇÃO CONTRA A SAÍDA DAS ASSISTENTES SOCIAIS DA SAÚDE:


Assine o abaixo-assinado online: 

«TODOS CONTRA O DESMONTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS !!! PELA PERMANÊNCIA DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE!!!»

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8728

Obrigado.

Diversidade Sexual e Homofobia na Escola: Educação Sem Discriminação/Bullying

1º MÊS CONTRA AS OPRESSÕES

MESA: DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: Homofobia na Escola e a importância do papel do educador/a frente as ações discriminatórias (Bullying).

DATA: 13 de abril – Quarta-feira

LOCAL: RAV 122 – 12º andar, Bloco F – Pavilhão Central da UERJ (Maracanã)

HORÁRIOS: Manhã 10h e Noite 19h.

PALESTRANTES:
Ø Prof. Marco José Duarte (Diretor da Faculdade de Serviço Social da UERJ; Coordenador do NEPS – Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Saúde Mental e Atenção Psicossocial; Supervisor do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS/UERJ, Tutor do PET- Saúde Mental/UERJ; Pesquisador do LIDIS - Laboratório da Diversidade Sexual, Direitos e Políticas e do PROAFRO/NEAB– Programa de Estudos Afro-Brasileiros); e

Ø Mestranda Maria Cecília Gois (Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UERJ, pesquisadora do tema diversidade sexual na escola e currículo)

Organização e Promoção: CAPF/Educação- UERJ
Apoio: NEPS/UERJ